sexta-feira, 10 de junho de 2011

A saúde pública no Brasil: um estudo de caso

A história da “criação” da saúde, como era antigamente e como é a atual. Será que muda muito?

Eriel Brixner*

É denominada saúde pública, ou coletiva, a assistência gratuita às pessoas que sofrem de alguma moléstia a qual prejudique seu estado de vida saudável e natural.

Para Charles-Edward Amory Winslow (1877–1957), a saúde pública pode ser definida como "A arte e a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida, promover a saúde e a eficiência física e mental mediante o esforço organizado da comunidade. Abrangendo o saneamento do meio, o controle das infecções, a educação dos indivíduos nos princípios de higiene pessoal, a organização de serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce e pronto tratamento das doenças e o desenvolvimento de uma estrutura social que assegure a cada indivíduo na sociedade um padrão de vida adequado à manutenção da saúde".

Para a população brasileira, é a aclamação por um atendimento digno e decente para com a única coisa que muitos possuem: a vida.

A saúde pública no Brasil tem como objetivo preservar e auxiliar no cuidado das condições de vida saudável das pessoas, de grupos populacionais específicos e tendências epidemiológicas, demográficas, econômicas e culturais. Mas será que é isso que efetivamente acontece?

No início, no Brasil colônia, não havia nada. A saúde no Brasil praticamente inexistiu. Eram os pajés que, com suas ervas e cantos, e os boticários, que viajavam pelo Brasil Colônia, que faziam alguma forma de assistência à saúde. Para se ter uma ideia, em 1789, havia no Rio de Janeiro apenas quatro médicos.
Com a chegada da família real portuguesa, em 1808, as necessidades da corte forçaram a criação das duas primeiras escolas de medicina do país: o Colégio Médico-Cirúrgico no Real Hospital Militar da Cidade de Salvador e a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro. E acabaram por aí as medidas governamentais relacionadas à saúde. Esse período foi até a República.

Foi no primeiro governo de Rodrigues Alves (1902-1906) que houve a primeira medida sanitarista no país. Imagine você que o Rio de Janeiro não tinha nenhum saneamento básico e doenças graves como varíola, malária, febre amarela e até a peste bubônica espalhavam-se facilmente e matavam a população.

O presidente, então, nomeou o médico Oswaldo Cruz para dar um jeito no problema. O sanitarista convocou 1.500 pessoas para ações que invadiam as casas, queimavam roupas e colchões, sem nenhum tipo de ação educativa. Logo a população foi ficando cada vez mais indignada. O auge do conflito foi o início da vacinação antivariólica. A população saiu às ruas e iniciou a Revolta da Vacina. Oswaldo Cruz acabou afastado. Pode-se dizer que foi nesse contexto que iniciou e, ao mesmo tempo, acabou o período em que o governo e a população fizeram alguma ação relacionada à saúde.

A saúde pública, atualmente, compreende serviços gerais relacionados aos cuidados com a saúde e atendimentos que agregam desde a prevenção até o tratamento e cura de todo e qualquer tipo de moléstia que atingir qualquer pessoa que aqui resida, além de auxílio clínico especializado que deveria existir sempre em postos de saúde e hospitais, ajuda de profissionais especializados, realizando um abrangente processo de trabalho em saúde, a formulação e implementação de políticas de saúde, de planos, programas e tecnologias que possam ser utilizadas para a saúde.

As investigações históricas, sociológicas, antropológicas e epistemológicas sobre a produção de conhecimentos nesse campo e sobre as relações entre o saber "científico" e as concepções e práticas populares de saúde, influenciadas pelas tradições, crenças e cultura de modo geral não são incentivadas pelo governo. Existem programas de governo que visam melhorar a saúde pública brasileira, mas, por outro lado, existe a má vontade de muitos profissionais e o pouco incentivo financeiro de estados e municípios. De fato, a saúde no Brasil deixa a desejar sempre mais, e quem sofre é a população mais necessitada de ajuda.

A realidade brasileira é bem clara, nem todos têm o acesso à saúde ou atendimento adequado, direito garantido na própria constituição federal. A verdade é que quem não tem como pagar por um atendimento médico, hospital ou até mesmo exames, acaba sofrendo e, muitas vezes, morrendo nas filas, aguardando por clemência do poder público. Triste história, não?!

Para saber mais é só acessar http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_p%C3%BAblica e conferir as informações na íntegra.

*Aluna do VII nível de Jornalismo On-Line

Um comentário:

falcão disse...

é isso aí ! até onde vamos chegar? precisamos primeiro que tudo amar o próx. como nosso pai e mãe.........