sábado, 20 de junho de 2009

A Forca



Por Fernada da Costa

Guilherme Cruz


Na última quarta-feira, dia 17 de junho, o Supremo Tribunal Federal revogou por 8 votos a 1. Uma votação direta entre os membros do tribunal que transcorreu os tribunais brasileiros, por um recurso do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (SETERSP) e Ministério Público Federal (MPF) e assim se instaura um novo jornalismo.



A linha traçada para justificar os votos mostraram aos Ministros apoiados em comprovar que tal atitude, a da revogação, traria benefícios diretos para uma liberdade de expressão social. A sociedade sempre pretendeu se impor, ao tentar bradar gritos de liberdade pelas desavenças políticas, sociais e econômicas. E elas sempre ecoavam em organismos despreparados, ou fortemente influenciados por uma entidade superior ou pressão externa.


A população é afetada gravemente em seu direito civil quando demonstramos uma total invalidade de uma Constituição precária. Que deixa brechas e abre espaços para determinações nada democráticas. Os 20 anos de Constituição, comemorados no ano passado, demonstra os passos lerdos que caminhamos.


O juiz Cesar Augusto Vieira, representante da Justiça Federal, em Passo Fundo, analisa que a anulação do diploma de jornalista nada tem haver com a liberdade de expressão. O que imperou para a conclusão desse requerimento foram os interesses das grandes empresas do ramo, que recentemente já conseguiram se ver livre da Lei de Imprensa, e agora terão grande poder de pressão para fixar salários.


A exigência educacional decairá nas escolas especializadas, aí está um real atentado para uma estrutura educacional que se fortificavam com pesquisas, estudos e outras afirmações do meio acadêmico. A atitude do STF desvaloriza quem investiu ou investe em uma formação superior em jornalismo.


Veja a Campanha da FENAJ e a Marcha para do Diploma.

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