Diego Régio
Acadêmico de Jornalismo, VII nível
De janeiro de 2007 a julho de 2009, a frota de veículos aumentou 18,22% (de 3.632.913 para 4.294.709), enquanto o número de condutores cresceu 10,74% (de 3.420.873 para 3.788.379). O aumento da frota e do número de condutores contribui, diretamente, para a supressão da organização urbana. É fundamental estabelecer esse cruzamento para ter uma noção mais aprofundada do fenômeno da violência e do caos no trânsito.
Passo Fundo está entre os cinco municípios mais atingidos no estado, perdendo apenas para Porto Alegre, Caxias, Pelotas e Lajeado. Antigamente, eram os horários de pico que possuíam longas filas de veículos e atormentavam a população. Uma das alternativas para escapar do engarrafamento da Avenida Brasil era usar as ruas Morom e as alternativas, mas como essas ruas não comportam grande numero de veículos, os engarrafamentos acabavam se instalando ali também. Hoje, toda a hora é horário de pico no centro de Passo Fundo. Mesmo com sinaleiras, lombadas eletrônicas e novos estacionamentos, os motoristas da Avenida Brasil são os que mais sofrem com isso. Um dos motivos dos congestionamentos são os caminhões, carretas e ônibus que trafegam pelo centro da cidade. O município possui uma lei que está em vigor desde 1997 que proíbe o trânsito de caminhões entre às 10h e às 19h pela área central da cidade. Estes veículos ocupam um grande espaço da via, além, é claro, de causar danos na Avenida devido ao excesso de peso. O chefe da Guarda de Trânsito Municipal, César Variza, diz que as autuações serão feitas e que a fiscalização será intensificada.
A população reclama que a situação piorou com a chegada dos novos equipamentos de fiscalização. Para a motorista Valeria Meneguini, que depende do veículo para trabalhar e estudar, o descontentamento é unânime e que o novo sistema das lombadas eletrônicas trouxe mais problemas do que soluções. Já o vendedor Marcos da Silva, fala que as pessoas que mais sofrem com o trânsito de Passo Fundo não são os motoristas e sim os pedestres, que não conseguem atravessar a rua sem serem quase atropelados. O prefeito Airton Dipp diz estar ciente que somente os equipamentos eletrônicos não são suficientes para a melhora definitiva do trânsito da cidade. Ele afirmou, ainda, que serão necessárias obras e melhorias nas vias secundárias da cidade para a desobstrução da área central. A irresponsabilidade de grande parte dos motoristas, ruas mal sinalizadas e pavimentadas, as precárias campanhas de conscientização, contribuem para o caos do trânsito de Passo Fundo. O primeiro passo a ser dado pelos motoristas e pedestres, seria agir com mais atenção e respeito nas ruas da cidade. Um veículo é uma arma e, além de ferir fatalmente, pode, facilmente, matar inocentes.
Passo Fundo está entre os cinco municípios mais atingidos no estado, perdendo apenas para Porto Alegre, Caxias, Pelotas e Lajeado. Antigamente, eram os horários de pico que possuíam longas filas de veículos e atormentavam a população. Uma das alternativas para escapar do engarrafamento da Avenida Brasil era usar as ruas Morom e as alternativas, mas como essas ruas não comportam grande numero de veículos, os engarrafamentos acabavam se instalando ali também. Hoje, toda a hora é horário de pico no centro de Passo Fundo. Mesmo com sinaleiras, lombadas eletrônicas e novos estacionamentos, os motoristas da Avenida Brasil são os que mais sofrem com isso. Um dos motivos dos congestionamentos são os caminhões, carretas e ônibus que trafegam pelo centro da cidade. O município possui uma lei que está em vigor desde 1997 que proíbe o trânsito de caminhões entre às 10h e às 19h pela área central da cidade. Estes veículos ocupam um grande espaço da via, além, é claro, de causar danos na Avenida devido ao excesso de peso. O chefe da Guarda de Trânsito Municipal, César Variza, diz que as autuações serão feitas e que a fiscalização será intensificada.
A população reclama que a situação piorou com a chegada dos novos equipamentos de fiscalização. Para a motorista Valeria Meneguini, que depende do veículo para trabalhar e estudar, o descontentamento é unânime e que o novo sistema das lombadas eletrônicas trouxe mais problemas do que soluções. Já o vendedor Marcos da Silva, fala que as pessoas que mais sofrem com o trânsito de Passo Fundo não são os motoristas e sim os pedestres, que não conseguem atravessar a rua sem serem quase atropelados. O prefeito Airton Dipp diz estar ciente que somente os equipamentos eletrônicos não são suficientes para a melhora definitiva do trânsito da cidade. Ele afirmou, ainda, que serão necessárias obras e melhorias nas vias secundárias da cidade para a desobstrução da área central. A irresponsabilidade de grande parte dos motoristas, ruas mal sinalizadas e pavimentadas, as precárias campanhas de conscientização, contribuem para o caos do trânsito de Passo Fundo. O primeiro passo a ser dado pelos motoristas e pedestres, seria agir com mais atenção e respeito nas ruas da cidade. Um veículo é uma arma e, além de ferir fatalmente, pode, facilmente, matar inocentes.
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