segunda-feira, 21 de junho de 2010

Bom ou ruim? Depende...

a evolução não pára


Emilia Moura, acadêmica do VII nível de Jornalismo

Telefones que não servem só para fazer ligações.
Telefones com múltiplas tarefas. A tecnologia está evoluindo tanto e tão rápido que nem sei mais o que os celulares já podem fazer, mas sei que é bastante coisa. Bom? Ruim? Depende. Depende de quem e como essa pessoa utiliza as inúmeras ferramentas de um celular, depende do trabalho, da família e, talvez o principal, depende da importância e do papel que esses telefones ocupam nas nossas vidas.

Como conseqüência de um mundo que faz um uso cada vez maior da tecnologia, e trabalha para o desenvolvimento da mesma, veio a necessidade, a obsessão, de se estar permanentemente conectado com o mundo, com as pessoas, e além, é preciso que isso aconteça de forma rápida, e, se possível, simultânea. Eu posso estar caminhando até o meu trabalho, conversando com alguém pelo celular, e, ao mesmo tempo, mandando emails pra outros... Como fazer isso?! Além da ajuda da tecnologia, eu ainda não sei. Não tenho essa capacidade, meu raciocínio é totalmente linear, tenho que me concentrar em uma coisa de cada vez. Mas, provavelmente, as novas gerações não terão esse problema e, não só vão conseguir fazer isso, mas muito mais.

Antes se andava com filmadoras, câmeras para tirar fotos, e celulares para fazer ligações, agora, eu faço isso tudo só com o celular. Pelo menos não tenho que andar mais cheia de bolsinhas que guardam cada máquina, ou com uma mochila enorme pra que caibam todos esses equipamentos... também não tenho mais o problema de perder um registro importante, ou mandar um email urgente porque estou sem uma máquina fotográfica ou um computador (com internet, é claro) por perto...

Parecem inúmeras vantagens e, talvez de fato sejam, mas volto a bater na tecla: para essa evolução ser boa ou não, depende do uso que faremos dessa tecnologia. No meu caso? To sem crédito no meu telefone faz tempo... pra mim, o despertador ainda é uma das melhores funções.

Sobre este assunto, vale conferir uma matéria realizada pela equipe do Jornal da Gazeta de São Paulo:


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